Aqui aparecem mencionados
Línguas, Literaturas e Culturas - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Quanto a ser inglês ou latim, a minha suposição - e é só isso -, ou melhor até, a minha suspeita, de que é latim deriva de as universidades de todo o mundo, sobretudo as mais antigas e tradicionalistas, enxamearem de termos latinos para designar as suas práticas e instituições. '
Curriculum', desde logo, para os planos de estudos, o '
campus' para o recinto universitário, os graus como
M.D. /PhD ('medicinae doctor'/'philosophiae doctor') ou
A.B./M. ('
Artium Baccalaureus/Magister',etc.), os '
cum laude', summa cum laude' e demais variantes para as designações das graduações com honras - ou sem elas
(improbatur', 'approbatur') -, '
sub auspice' (para as patrocinadas), os diplomas escritos em latim, a classificação '
aegrotat' usada em Inglaterra (ou melhor, a falta dela, visto que é essa a menção quando não pode ser atribuída nota por doença), a designação, ainda corrente nos países de língua inglesa, dos estudantes como
'alumnus/alumna/alumni/alumnae', o professor
'emeritus', a '
alma mater' para designar a universidade que nos formou, os nomes e divisas em latim ( '
Universitas Olisiponensis - Ad Lucem' da minha), o '
dux veteranorum' (de Coimbra, por ex.), a despedida dos finalistas em Latim em Princeton, e por aí adiante. Compreende-se, dado o importantíssimo papel que o latim desempenhou em todos os domínios, do comércio, da cultura, das leis, das ciências. Agora, isso não prova nada quanto a este ponto específico. Posso estar enganado e admito como possível que o tal '
major/minor' chegue agora até nós sob o signo e a pronúncia do inglês, esquecida a origem e as tradições universitárias.
P.S. Internacionalizar e uniformizar os conceitos para facilitar a circulação das pessoas e a aceitação dos respectivos diplomas foi, efectivamente, a intenção que levou ao processo de Bolonha