Deparei-me na rede social Twitter com “se ferrei” em vez de “me ferrei”. Pensei ter sido erro de digitação, até descobrir que várias e várias pessoas usam a expressão dessa forma.
“Vamos se” já conhecia e julgo ser mais um pouco mais lógico, porque existe a troca de “nós” por “a gente”. Mas “se ferrei”? Como já disse, eu, à primeira vista, considerei isso uma não frase, porque jamais me passaria pela cabeça a possibilidade de ela ser usada por um falante de português. Quebrei a cara. Usam também outras formas, “se increvi”, “se fodi”, “se arrependi”… É claro, uns escrevem “se arrependi” querendo dizer “se arrepende”, mas outros de fato escrevem “se arrependi” significando “me arrependi”.
Notei muitos do Rio de Janeiro usando isso, se bem que não posso afirmar que lá se usa mais, porque não sei como extrair as estatísticas dessas expressões no site.
Até que ponto é “natural” esse uso no português brasileiro? Trata-se de alguma lógica da língua em processo de mudança?
“Vamos se” já conhecia e julgo ser mais um pouco mais lógico, porque existe a troca de “nós” por “a gente”. Mas “se ferrei”? Como já disse, eu, à primeira vista, considerei isso uma não frase, porque jamais me passaria pela cabeça a possibilidade de ela ser usada por um falante de português. Quebrei a cara. Usam também outras formas, “se increvi”, “
Notei muitos do Rio de Janeiro usando isso, se bem que não posso afirmar que lá se usa mais, porque não sei como extrair as estatísticas dessas expressões no site.
Até que ponto é “natural” esse uso no português brasileiro? Trata-se de alguma lógica da língua em processo de mudança?
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