A minha variante:
'Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes'.
Tanto quanto sei tem que ver com as invasões napoleónicas, especificamente a primeira, comandada por Junot, que conduziu à transferência da corte para o Rio de Janeiro. Não sei se nela está implícita uma critica à atitude contemporizadora de D.João VI, que deu instruções ao exército português para não se opor apesar das tropas de Junot terem chegado a Abrantes absolutamente depauperadas, se à posterior lentidão da reacção anglo-lusa, já que as tropas de Wellington foram mais do que cautelosas no contra-ataque, embora creia que é esta segunda versão que explica a frase. Resumindo, acho que quer literalmente dizer que Abrantes continuava na posse do inimigo, ou seja estava tudo na mesma, que é o significado que hoje ainda tem.
P.S. - As invasões francesas deram origem a muitos ditados e expressões:
'ir para o maneta' é uma delas
